O meu saudoso tio Padre Antônio Melo
Costa (1933-2002), popularmente conhecido, nacionalmente e internacionalmente,
como Padre Melo (irmão da minha saudosa mãe), escreveu em 1977, o seguinte:
"As riquezas naturais do nosso solo e
subsolo, as várias fontes de produção dos diversos tipos de energia, não podem
deixar de ser patrimônio da União, não por desconfiança da capacidade da
iniciativa privada, mas, pelo imperativo da segurança nacional, quer sob o aspecto
interno como internacional. A proteção e desenvolvimento dessas riquezas é
dever precípuo de honra, que será cumprido sem radicalismo nem altivez
desmedida, mas também, sem qualquer temor ou transigência, aproveitando, até, o
concurso de empresas nacionais, nos aspectos da exploração que lhes possam
interessar. Empreenderemos, deste modo, a libertação econômica da Pátria das
pressões externas".
Na década de 1970, no Estado de
Pernambuco, participei junto com o meu saudoso tio Padre Melo na luta pela
redemocratização do Brasil: Eleições Diretas e Convocação da Assembléia
Nacional Constituinte; Anistia Ampla, Geral e Irrestrita; pluripartidarismo;
Reforma Agrária com respeito à Ecologia.
A partir de 1979 o Padre Melo foi
transferido da Escola Agrotécnica Federal de Escada, Estado de Pernambuco para
a Escola Agrotécnica Federal de Castanhal, Estado do Pará (atual IFPA), onde
continuou sendo Professor até a sua aposentadoria.
Castanhal, Pará, 03 de Julho de 2013.
Professor Eugenio Bartolomeu Costa Ferraz
Especialista em Educação diplomado pela UFPA – Escritor
Suplente de Vereador – Partido Verde (PV)
E-mails: eugenioescritor@gmail.com /
ebcferraz@hotmail.com
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